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sertoes.art.br na USP dia 9 de abril

No dia 9 de abril, quarta feira, de 18 às 20 horas, vamos apresentar as produções do ateliê sobre o sertão na Oficina de Leitura João Guimarães Rosa, no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo – IEB/USP, no prédio da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, 2º. Piso – andar superior – sala 1.

Abaixo o texto da programação de abril, da Oficina de Leitura João Guimarães Rosa.

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Álvaro Andrade Garcia, escritor, poeta, diretor de projetos multimídia,
vem apresentar o novo site www.sertoes.art.br, reformulado em março de
2013, e lançar o penfilm Sertão Vivo, um audiovisual interativo exibido
em Brasília e Belo Horizonte, no Espaço Israel Pinheiro e no Espaço do
Conhecimento UFMG.

De Belo Horizonte, ele é diretor do ateliê Ciclope, que reuniu no site
e na publicação em pen drive sua pesquisa e incursões pelo sertão. O
site publica na íntegra todos os conteúdos dos projetos Sertão de Minas,
Sertão Vivo e o livro O Sertão e a Cidade, publicado em papel pela
Editora Peirópolis e que já foi distribuido para os colegas da roda de leitura.

Diz o Álvaro que os projetos que realiza no sertão são marcados pelo
interesse em saber o que aconteceu na região justamente entre a
publicação do Grande Sertão: Veredas e os dias de hoje. O que ele
buscou durante mais de uma década foi percorrer a região e dialogar com
o que chamamos de ‘sertão’, vasculhando suas diversas ‘camadas’:
histórica, geográfica, literária, cinematográfica, simbólica, observando
as mudanças na paisagem natural e no modo de vida e pensar dos seus
habitantes.

A frase de Rosa que marca a sua trajetória no sertão é “ah Diadorim, e
tantos anos se passaram…” Ela o acompanha desde os anos 1980, quando
médico recém formado, morou alguns meses em São Romão, enquanto
trabalhava num romance ainda inédito e no livro de poesia Viagem com o
Rio São Francisco, e lia a obra de autores relacionados.

A apresentação do site e dos projetos será entremeada por uma pequena
seleção de passagens do Grande Sertão: Veredas, onde Guimarães Rosa de
alguma maneira prenunciava um sentimento de que as coisas iriam mudar
muito, como de fato mudaram. Em Grandesertão.br, Willi Bolle chama a
atenção para algumas dessas passagens, já que ele defende que o livro de
Guimarães Rosa pode ser considerado também como um réquiem.

 

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