Categorias
Blogue - cultura digital, poiesis e work in progress

o natal é deus menino

‘o natal é deus menino
quanto o álibi é do assassino’

Como diria Machado de Assis, ‘mudou o natal ou mudei eu?’. Creio que ambos mudamos, o natal se tornou um levante histérico de consumo e compromissos, muito distante da sua real função de celebrar o nascimento do filho-deus, na mesma data de comemorações ancestrais na Europa, em festas pagãs que celebravam o solstício de inverno (representando o fim dos tempos de trevas e frio e a chegada das forças calorosas e luminosas que culminam na primavera). Poucos sabem, mas antes de uma reforma nos primeiros tempos do cristianismo, que mudou a data do natal, ele era comemorado pelos cristãos na época do dia de reis, em janeiro. Mudança vai mudança vem, para comemorar a data, o Sítio traz este poema de Álvaro Andrade Garcia sobre o natal contemporâneo e dessacralizado.

E para não esquecer do real sentido da força calorosa e inovadora, publicamos o livro eletrônico Fogo, um livro antigo do mesmo autor que coloca em cena ideias persistentes em busca de formas renovadas, agora em versão 2.0, para aparelhos de leitura móvel, como fones e tablets android, iPads, iPhone e iPod.

Com a publicação de Fogo, colocamos nosso pé no Android Market e na App Store da Apple, abrindo mais um canal de circulação para os trabalhos do ateliê e do coletivo de imaginação digital do qual faz parte. Durante os meses de dezembro e janeiro o livro estará disponível de graça, depois terá um preço justo para pagar o leite das crianças.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *