Considerado o Youtube dos textos, o Scribd tem uma crescente aceitação. Seu segredo: gerar formatos de leitura agradáveis e despoluídos para aqueles que gostam de ler, adequados a vários dispositivos (computadores, celulares etc). Publica também powerpoints, revistas e outros conteúdos, que podem ser compartilhados na nuvem e acessados de qualquer parte do planeta.
Autor: Álvaro
Aumentou o cerco ao grupo ativista de hackers que atuou apoiando o Wikileaks, as revoltas árabes e também atacou corporações como a Sony e empresas de cartão de crédito. O jogo começa a ficar pesado.
G1 – Polícia prende mais de 20 supostos hackers do grupo Anonymous – notícias em Tecnologia e Games.
A revista Wired mostra um serviço global que é capaz de rastrear a posição de celulares para serviços secretos, polícia, bombeiros e demais clientes de uma empresa de segurança eletrônica americana. Mesmo sem o usuário saber, o serviço é capaz de rastrear sua posição e repassá-la a um terceiro. É útil para emergências, mas também para o controle social, já que o serviço permite acompanhamento em massa da movimentação de números telefônicos, e pode rastrear números autorizados ou não autorizados a estar em certo lugar. Mais no link abaixo (em inglês).
Meet the ‘Keyzer Soze’ of Global Phone-Tracking | Danger Room | Wired.com.
Depois de terem sido expulsos do Google +, o grupo hacker ativista Anonymous decide criar a sua própria rede social, anonima e sem a censura empresarial das redes sociais atuais.
G1 – Grupo de hackers ‘Anonymous’ anuncia criação de sua rede social
Para aqueles que acompanham a arte digital, programa imperdível em São Paulo.
Veja a cobertura da Globo News:
12º Festival Internacional de Linguagem Eletrônica começa nesta terça-feira 19 em SP.
O site do evento:
http://filefestival.org/site_2007/pagina_conteudo_livre.asp?a1=308&a2=308&id=1
Abaixo um texto que recebi e reproduzo, buscando encontrar elementos e direções nos fazeres da poesia brasileira atual. Achei especialmente interessante a expressão ‘animaverbivocovisualidade’, que o autor molda a partir do verbicovisual dos Campos, introduzindo o anima. Uma outra forma de dizer imaginação digital, imagonomia, imagética, poesia intersenso, poesia multimídia, ideografia dinâmica etc. Aos poucos, o que andamos fazendo aqui nesse sítio começa a existir em palavras que circulam por aí, e isso é muito bom, pois os conceitos vão se clareando e assim podemos pensar mais neles, fazer comparações, criar novos trajetos etc.
Página web do texto:
http://www.antoniomiranda.com.br/editorial/poesia_brasileira_em_que_dire%C3%A7%C3%A3o.html
“A POESIA BRASILEIRA, EM QUE DIREÇÃO?
ANTONIO MIRANDA
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Agora é a vez de Antonio Vicente Pietroforte com seu “O Discurso da poesia concreta – Uma abordagem semiótica”. Recentemente foi a vez de Marcos Siscar com “ Poesia e Crise – ensaios sobre a poesia brasileira”. Há certas confluências entre as obras na medida em que eles abordam o cenário atual da poesia no Brasil e dedicam espaço considerável para o legado da poesia verbivocovisual e apontam para as questões da confluência tecnológica (imagem, som e texto numa plasticidade virtual amalgamadora).
Ainda estamos lendo o texto de Antonio Vicente Pietoforte, de forma adiantada mas não conclusiva, e ele revela uma complexidade na abordagem, sobretudo pelo método usado que é mais analítico do que crítico, que focaliza muito a fôrma embora ajude a interpretar a forma da nossa poesia. Usa instrumentos de precisão que requerem alguma iniciação para acompanhar o discurso do hermeneuta.
Nem Antonio Vicente nem Marcos Siscar pretenderam pautar a análise em termos conclusivos. O livro de Siscar não é um tratado mas um conjunto de ensaios bem encadeados. Pietroforte pretende estudar a herança do Concretismo mas os exemplos e análises com que esgrima são muito mais amplos, entrosam poetas de cânones diferentes, do modernismo às novas vanguardas, dos mais tradicionais aos desbravadores.
É difícil a análise do contemporâneo, sobretudo no momento em que ismos e escolas estão em retirada, mas continuam nas raízes. Quando se prega que acabou o conflito de gerações e se reconhece que há os passadistas e os blogueiros: há os que aproximam a poesia da música e do espetáculo e os que advogam pela torre de marfim. Os que apelam para a tecnologia nas instalações e os que usam o corpo nas interpretações. É isso mesmo. Creio até que há mais tolerância dos jovens da geração “Y” digital, dos virtuais de videopoemas e intervenções urbanas com relação aos poetas vivos de plataformas anteriores — os remanescentes da Geração 45, os seguidores do Modernismo, os que continuam avançando agora na animaverbivocovisualidade, os do tropicalismo e da poesia marginal, e até com o cordel e o soneto, do que dos mais antigos em relação ao jovens.
Poesia e tecnologia, poesia e periferia, paideuma e celeuma. Hip hop, rap e rapadura.
Pode não haver ainda distanciamento para estudar e entender as novas tendências, mas só penetrando em suas camadas produtivas e reprodutivas é que será permitido acompanha-las e até entende-las… Favela e condomínio de luxo. A escolarização, a inclusão digital e a elevação, ainda que “gradual” de nosso nível de cultura e cidadania, vêm desterritorializando esta questão, deslocando-a dos eixos tradicionais de análise e de hegemonia (editoras, livrarias, academia, distribuidoras, meios de comunicação). A síntese se dava pela migração, pelo repicar do litoral para o hinterland, do literal para o literário em escalas de ressonância e, quando possível, de diálogo e reciprocidade. Influências regionalistas sobre o ponto irradiador, agora da periferia para o centro.
Falta que alguém trace e mostre para valer este panorama. Algumas revistas mais inclusivas estão tentando, ao abrirem espaço para novas vozes em confronto com as consagradas. Algumas antologias deixam de ser gremialistas e a serviço de tendências muito doutrinárias (que era o padrão do século passado) para serem mais inclusivas e dialogais. Os festivais e encontros de poetas precisam também ser mais abrangentes, menos regionalistas e sectários. Louvando as exceções, é óbvio… Mas também é justo e saudável encontrar grupos entrincheirados em suas crenças estéticas.. Loggias literárias… Pertencimento a grupos e relações pessoais sempre entram em jogo, fazem parte da logística, mas há mais espaço além do quadrado em que se vive. E melhor quando há janelas.
A academia vem ampliando seus horizontes críticos. É óbvio que se concentra mais em revisitar os autores clássicos e permanentes, deitar olhares sobre detalhes, revisitando obras nas estantes. Nossa universidade está saindo do ideológico para o estético, do metodológico único para focos mais interdisciplinares e transversais. Saindo dos dogmas para novos territórios de observação. Talvez numa perspectiva mais brechtiana de colocar-se antes na posição do outro para o diálogo do que de enquadrar tudo na camisa de força estruturalista a priori. Naquela resposta do Picasso sobre seu modo de trabalhar: “eu não busco, eu encontro”. Bússola é importante, se ela não ficar magnetizada numa única direção…
(Gostaria de receber comentários, sobretudo críticas:
antmiranda@hotmail.com)
Julho 2011″
Tenho batido aqui na idéia de que no capitalismo do mundo digital, o produto vai desaparecendo e tudo vira serviço. Melhor explicado, nada mais é produzido, entregue e pronto. Tudo vai sendo produzido constantemente, e sendo atualizado e alugado, inclusive livros. Veja abaixo no Brasilianas a estratégia da Amazon para alugar livros didáticos eletrônicos. Esse tipo de coisa vai virar rotina na minha opinião. Iremos pagar para acesso a bibliotecas organizadas, temáticas e não mais pelas obras em si. Como tenho dito, Benjamim nos legou um estudo da passagem da obra de arte da era da aura para a reprodução eletrônica. Agora, na era da nuvem, o que importa é um endereço com a obra e a gestão das licenças de acesso a elas. É aqui que a indústria cultural vai focar para ganhar dinheiro e cada vez menos na reprodução em série dos conteúdos. Uma grande mudança em curso.
Repercute essa semana a mudança do currículo em estado americano, dispensando alunos de aprender a escrever em letra cursiva. Aprender a digitar pode ser prioritário. Veja abaixo no Brasilianas a reportagem e os prós e contras.
e feita por um brasileiro. Ainda é algo restrito à turma do software livre, mas demonstra que é possível surgirem novas redes sociais, livres, e que possam, no futuro compartilhar formatos interoperáveis, libertando a humanidade da excessiva concentração que ocorre sem piedade no mundo digital.
Não é preciso estar sob as asas de grandes corporações para criar redes de amigos e compartilhar experiências. Valeu Doode! Estamos torcendo por vocês.
A rede social totalmente desenvolvida em software 100% livre “PHP+MySql+Ajax+Python+Inkscape+Gimp”
Todos em ‘tese’ já sabem, mas nunca se dão ao trabalho de ler os contratos com os grandes provedores de serviços gratuitos. Quem já leu as licenças do Gmail, Facebook, Yahoo, Twitter, Youtube etc? Com o lançamento do google + muitas reportagens estão comparando os direitos dos serviços sobre ‘seus’, seus? dados.
Abaixo uma delas, sobre o uso de fotos no Google +. Saiu na Wired, veja também um trecho dos comentários discutindo a questão da licença sobre os conteúdos. O de sempre, usando o serviço você está dando a eles direitos ilimitados e eternos sobre seus dados.
http://www.wired.com/gadgetlab/2011/07/everything-you-need-to-know-about-google-plus-and-photos/
Neal (comentário na matéria acima)
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