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seu assistente vocal
guarda tudo que você pergunta a ele

Siri da Apple guarda tudo por dois anos … e não é só a Apple faz isso, o Google também guarda todas as suas perguntas pelo mesmo tempo.

http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/04/apple-guarda-registros-de-conversas-dos-usuarios-com-siri-por-2-anos.html

 

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samsung papa o mercado de smarts

Apple, LG, ZTE e Hauwei juntas não batem a Samsung que domina 33% do mercado de smartphones. E fiquem sabendo que agora a fabricação de smartphones supera a de telefones celulares convencionais. De alguma maneira estamos vendo o fim do celular, uma vez que o smartphone é um computador portátil que também faz ligações. E a Samsung é o gigante que está dominando este novo mercado.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/206509
+samsung+vende+mais+smartphones+do+que+quatro+concorrentes+somadas

 

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nada mais é seu

Uma matéria de opinião da Wired discute como as patentes, os sistemas cada vez mais fechados e uma série de atitudes do fabricantes vão tornando impossível dar manutenção neles. Dos produtos da Apple que nem permitem abertura para reparos, a manuais de manutenção restritos, softwares específicos, os fabricantes vão controlando também o mercado da manutenção dos seus produtos.

Eu me lembro de ter conversado sobre isso há algum tempo com meu mecânico. Com as injeções eletrônicas e chips, ele tinha que comprar uma mala diagnóstica para cada marca… ficando uma fortuna. Ele sentia que os tempos das oficinas ‘independentes’ estava chegando ao fim pois não teria como competir com uma concessionária.

Podemos pensar na recente venda do Google Glass, que causou reboliço em função de cláusulas que proíbem os compradores de revender para terceiros o produto. Pagamos mas não levamos, hoje quem nos leva são as grandes organizações que controlam o mercado… e a nossa vida, enquanto pagamos por isso.

O texto (em inglês)

http://www.wired.com/opinion/2013/03/you-dont-own-your-cellphones-or-your-cars/

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pesquisa mostra uso do tempo na internet

Uma pesquisa feita recente no Reino Unido mostra o que as pessoas fazem com seu tempo de navegação na internet.  Uma mudança em curso é a redução do tempo gasto com ‘redes sociais’ e o aumento do tempo gasto com ‘entretenimento’. O aumento de oferta de conteúdos multimídia explica a variação positiva do setor ‘entretenimento’. A outra incrível informação escondida no relógio é o tempo gasto com sites ‘adultos’. A matéria sobre o assunto comenta diferenças entre países, especialmente no quesito ‘compras on line’, onde os ingleses são especialmente campeões.

De toda maneira, temos um panorama que nos faz pensar na seguinte questão. Se a oferta de conteúdos pela internet é praticamente ilimitada, o limite que encontraremos será o nosso tempo. O que conseguiremos fazer com ele, enquanto surfamos e enquanto estamos fora da rede também. Você já mediu quanto tempo gasta na web? Pode ser surpreendente.

 

usodainternetgb

Para ver o artigo completo:

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/diminui-tempo-de-uso-das-redes-sociais-na-inglaterra

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o fluxo do mundo: a nova web

Um artigo de opinião publicado recentemente na Wired (em inglês)

http://www.wired.com/opinion/2013/02/the-end-of-the-web-computers-and-search-as-we-know-it/

Nele, David Gelernter, professor de ciência da computação na universidade de Yale e cientista chefe do Lifestreams.com, discute a necessidade de mudança na metáfora da internet, a velha história, de uma interface espacial gráfica para uma interface temporalizada. Ele defende que com os blogs, streams de rss, feeds e a atualização constante da informação pelos seus produtores estamos produzindo um fluxo (stream) de informação que pode ser manuseado levando-se em conta o tempo como vetor mais importante, e não o espaço. Isso tem a ver com o design das páginas, a ver com como fazemos nossas buscas etc.

O texto vem de encontro ao que pesquisamos, realizamos e pensamos aqui. Uma nova metáfora, uma nova interface para os dispositivos de leitura/escrita da internet. O Managana, nosso software livre e nossas publicações de poesia, documentários e conteúdos educacionais para museus e editoras já usam na prática essas ideias. Tudo que tentamos fazer é construir fluxos imagéticos mixados e sequenciados num novo espaçotempo. Vamos além do que se diz no texto em questão. Não só devemos dar ao tempo uma importância que ainda não tem na web, mas pensar que podemos navegar, associar e procurar o que desejamos num espaçotempo hiperdimensional, usando a mente como metáfora para a disposição e co-relação das imagens em termos de mixagem e sequenciamentos. Um novo ambiente de criação e fruição de arte e comunicação, bem mais adequado à exploração ampla das novas possibilidades de comunicação da internet.

A inclusão do tempo nas interfaces, como vetor importante, já é uma velha demanda. Programas como o Flash e outros usam linhas do tempo, infelizmente ainda exploradas de forma rudimentar, diante das possibilidades que têm. O tempo t, assim como as coordenadas x, y e z, criam um espaçotempo de quatro dimensões. Ora, é possível n outras linhas com n outras sequências se entrecruzando num nó de informação na tela do computador ou tablet ou tv.

Precisamos desenvolver formas de usar isso como gramática para novas narrativas, e dotar essa interface nova de recursos como interações, marcadores, anotações, compartilhamento, busca etc. Essa é nossa busca, pesquisar e desenvolver um software livre que leva isso em consideração e produzir conteúdos pensados desde o início para funcionar nessa nova metáfora. A metáfora mental é antiga também, quando foi cunhado termo transliteratura por Ted Nelson ele quis dizer isso. Para ele, os arquivos ideais são células de uma planilha hiperdimensional e suas conexões. E essas células podem conter qualquer mixagem de imagens no sentido de inputs sensoriais tratados pelo cérebro como linguagem: texto falado, escrito, som, música, matemática, imagem visual, olfativa, propriocepção etc e guardar o histórico das suas transformações e acessos.

 

davidgelernter-napkinsketch_wiredopinion_schokshi

diagrama da web ‘time based’ (Wired)

 

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museu da cachaça no terra de minas

A equipe do programa Terra de Minas, da Tv Globo, visitou o museu:

http://globotv.globo.com/rede-globo/terra-de-minas/v/terra-de-minas-visita-o-museu-da-cachaca-no-norte-de-minas-gerais/2489001/

A Arquipélago em parceria com o ateliê Ciclope desenvolveu instalações audiovisuais interativas para ele. Aqui dá pra ver algumas imagens do nosso trabalho no Museu da Cachaça, em Salinas, MG.

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free speech: uma meta língua visual

Abaixo, um interessante trabalho desenvolvido na Índia. Um engenho gramatical baseado em uma linguagem completamente visual. Inicialmente criado para dar a autistas capacidade de comunicação, a free speech tem se desenvolvido e é usada hoje também no ensino de línguas. O sistema permite a criação de mapas de imagens para representar ideias numa maneira completamente independente de qualquer língua falada.

Assim como o C e outras linguagens de computador permitem posterior conversão para a linguagem adequada para cada tipo de sistema operacional e dispositivo, a free speech pode ser facilmente traduzida para diversas línguas, já que sua gramática é extremamente precisa.

freespeech

Aqui o link para conhecer mais sobre o assunto (em inglês):

http://www.inventionlabs.in/freespeech/

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escravidão e mundo digital

Um efeito da globalização é a desindustrialização do primeiro mundo e o deslocamento das manufaturas para países onde os salários e direitos sociais são cada vez menores. Não há gadget hoje que não seja produzido em condições de trabalho que lembram o século 19. Uma estranha combinação de alta tecnologia, alta exploração da mão de obra e ciclo rápido de vida útil dos produtos.

Abaixo, uma matéria com o custo que teria um iPad se fosse produzido nos EUA: Us 1.140,00. (em inglês)

http://www.theatlantic.com/business/archive/2011/05/how-much-would-the-ipad-2-cost-if-it-were-made-in-the-us-about-1-140/238508/

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videogame na pirâmide da Fiesp

O prédio da Fiesp, revestido de leds, exibe imagens de uma mostra de arte ligada a games. Mais um exemplo da hiperarquitetura surgindo: espaço físico e ciberespaço se fundem.

http://guia.folha.uol.com.br/exposicoes/1249116-mostra-permite-que-publico-jogue-videogame-em-fachada-de-predio-na-av-paulista.shtml

game na fachada fiesp

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app Alemanha Aqui

Está disponível na App Store da Apple, para iPhone, o app Alemanha Aqui, produzido pelo Goethe Institute. É um aplicativo bem comportado, com geo localização, que mapeia rastros da presença alemã no Brasil. O ateliê Ciclope produziu sob encomenda boa parte dos audiovisuais do app. Recebemos a pauta, filmamos os locais, editamos o material  e entregamos à equipe editorial os vídeos masterizados e já compactados no formato adequado ao app.

Veja um trailer do app no Youtube:

Alguns screenshots:

alemanhaaqui1 alemanhaaqui2

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