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caminhão de games na praça da liberdade

Um caminhão trazendo uma plataforma itinerante de audiovisuais e games interativos para a divulgação dos cursos técnicos oferecidos pelo SESI/SENAI/FIEMG (EBEP) acaba de começar a sua circulação pelo estado. Trata-se do projeto “Indústria para o Futuro”, iniciativa do SESI/FIEMG. Durante esta semana (de 2 a 7 de setembro) estará na praça da Liberdade, em Belo Horizonte. O horário de visitas é entre 9 e 17 horas.

O projeto envolveu grande número de profissionais e empresas. Trabalhando sob a direção de Chico de Paula, o Ateliê Ciclope, através da participação de Lucas Junqueira, atuou na concepção do sistema e na programação do software. O sistema inclui 6 monitores e TVs led para exibição interativa de audiovisuais e resultados dos games, 20 tablets com dezenas de games para crianças e 1 tablet de controle remoto para os instrutores. Tudo integrado em rede WiFi com controle também das luzes led, giroscópios e demais elementos cenográficos, integrados usando a plataforma Arduino.

Até o final do ano, o caminhão circulará por escolas SESI no estado de Minas Gerais.

Abaixo, um vídeo de registro da instalação:

 

Algumas fotos do caminhão:

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álvaro em entrevista à revista texto digital

Nesta entrevista, que é a primeira da série Conversas com Criadores Digitais Brasileiros da revista Texto Digital, o escritor e diretor de audiovisual e multimídia Álvaro Andrade Garcia conta-nos sobre o seu percurso na poesia impressa, na videopoesia e na criação digital – um processo que se confunde com a própria história da multimídia e do surgimento e evolução dos meios digitais. Além disso, ele comenta algumas de suas obras mais importantes, como os poemas digitais Fogo e Grão, e apresenta o seu trabalho inovador, juntamente com o designer e programador Lucas Junqueira, na criação de um software livre para publicação de obras digitais: o Managana.

descategorizar e recategorizar a poiesis a partir do digital – entrevista
(pdf com a entrevista)

Texto Digital v. 10, n. 1 (2014)

Sumário https://periodicos.ufsc.br/index.php/textodigital/issue/view/2133

Descategorizar e recategorizar a poiésis a partir do digital (262-285)
Entrevista com Criadores Digitais: Álvaro Andrade Garcia
por Patrícia Chanely Silva Ricarte e Rogério Barbosa da Silva

 

 

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o gesto da palavra, dia 30 sábado, no sarau do memorial

ATUALIZADO EM MARÇO DE 2015

O Memorial Minas Gerais Vale disponibilizou no youtube entrevistas com Álvaro Garcia e Lucas Junqueira e a gravação completa do declame de poesia que ocorreu no museu Minas Gerais Vale, na pca. da Liberdade, em agosto de 2014. Clique nos links abaixo para assistir.

Texto integral do declame para ler ou imprimir:
http://www.ciclope.com.br/o-gesto-da-palavra

Afinal, o que é poesia? Para responder essa pergunta, Álvaro Andrade Garcia nos apresenta alguns de seus poemas que versam sobre a poesia, enquanto projeta outros, publicados em diversos suportes desde a década de 1980: livros, revistas, cartazes em ônibus, rádio, tv, projeções públicas, declamações, cd roms, pen drives, tablets, celulares e internet. Longe de responder a pergunta, o autor percorre seus textos e alarga a questão, dando a ela várias respostas, quase todas válidas, e mostra que a poesia não tem contorno nem suporte bem definidos. Mas que existe, existe.

Declame de Poesia
O Gesto da Palavra
no Sarau do Memorial

Praça da Liberdade BH MG – Memorial Minas Gerais Vale
Sábado, 30 de agosto, sessões às 11:00 e 13:00 horas
Duração: 40 min. (de 30 a 50 min.)
Classificação indicativa: livre

http://www.memorialvale.com.br/agenda-cultural/sarau-do-memorial-com-alvaro-andrade-garcia/

 

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projeto de ted nelson on line 54 anos depois

Com o lançamento do OpenXanadu, Ted Nelson, o pai do ‘hipertexto’ coloca on line o projeto mais velho da internet. 54 anos depois de pensando, ele é implementado.

Vale a pena olhar a cara da criança, que já nasce anciã.

(link em inglês)

http://www.theguardian.com/technology/2014/jun/06/vapourware-software-54-years-xanadu-ted-nelson-chapman

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gog: uma loja de jogos para chamar de seus

A explosão da distribuição digital atingiu a todos os produtores de conteúdo, mas nenhuma área foi tão impactada quanto a dos vídeo games. Eles foram os primeiros a abraçar a ideia, como normalmente são com todas as  tendências, e os que mais a aproveitaram.

De consoles dedicados a computadores, lojas online surgiram e sumiram ao longo dos últimos anos. Algumas delas, como a toda poderosa Steam da Valve, são referência tanto quanto à tecnologia que empregam quanto nos modelos de negócios que desenvolvem.

E como não podia deixar de ser, várias dessas lojas, criadas com o suportes de gigantes da indústria, têm pouco respeito por questões como privacidade e direitos dos compradores. Em nome da proteção de direitos autorais e do fornecimento de funções de necessidade questionável em jogos, iniciativas como DRMs, contas de acesso obrigatórias, necessidade de conexão permanente à Internet se tornaram corriqueiras para gamers em todo o mundo.

E, mais uma vez como não podia deixar de ser, há aqueles que criam formas alternativas, mais alinhadas com os direitos dos compradores. Nesse espírito, a GOG (antigamente chamada Good Old Games*), é uma fonte que vem ao longo dos anos se dedicando a distribuir games sem DRMs ou quaisquer outras “funcionalidades” que levantem questões sobre quem é mesmo o dono de um jogo comprado.  Além do site, www.gog.com, foi anunciada recentemente também uma espécie de “software cliente” parecido, em forma, com os concorrentes maiores (Steam, UPlay, etc). Em forma apenas: trata-se de um cliente opcional que poderá adicionar funcionalidades como redes sociais e partidas multiplayer aos jogos vendidos na GOG, ainda mantendo respeito aos princípios que trouxeram a loja até aqui. O anúncio da GOG Galaxy, nome da nova iniciativa, está neste vídeo:

*Em tempo: a mudança do nome de Good Old Games para GOG não foi apenas uma simplificação. Ela marca uma mudança de caminho: antes o site era dedicado apenas a trazer games antigos “de volta à vida”, mas agora mesmo jogos mais atuais podem ser encontrados por lá.

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software livre vs. código aberto

Software livre e código aberto são a mesma coisa? Para os bons entendedores a resposta é um grande e sonoro não! Mesmo assim, para aqueles que não conhecem bem as duas propostas e mesmo para aqueles que estão começando agora a se familiarizar com o assunto, pode haver grande confusão. Pensando nisso, o “guru” Richard Stallman, fundador do movimento do software livre, nos apresenta um texto muito bom sobre o assunto, e sobre como a confusão entre os dois termos pode ser um grande problema para a sociedade.

https://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.html
(em português)

Por uma questão de idioma, há ainda mais confusão quando se trata do assunto em inglês. No idioma da terra do Tio Sam, as palavras para livre e grátis são a mesma: “free”. Isso faz com que o termo “free software” seja dúbio e provoque ainda mais desentendimentos.

 

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portable apps: software com roupagem de outras eras

Os sistemas operacionais têm ficado cada vez mais complicados nos últimos anos. O acúmulo de funções, muitas vezes questionáveis, tem criado esfinges que, mesmo lindas aos olhos dos usuários, criam enigmas praticamente indecifráveis para vários desenvolvedores.

Um resultado prático disso está nos programas que usamos. Para atender demandas de segurança ou design eles acabam tendo que “invadir as entranhas” dos sistemas operacionais se querem garantir funcionalidades como gravar opções ou oferecer recursos mais úteis aos usuários. Este é um cenário bem diferente de outrora quando bastava copiar a pasta de um software para transportá-lo para outro computador. Tudo estava lá: as bibliotecas necessárias para o programa funcionar, as opções…

Nesse sentido, o movimento de software livre tem uma vantagem. Com códigos abertos e sem a necessidade de proteger programas de serem copiados, há aqueles que se esforçam para trazer essa “roupagem de outras eras”, adaptando ferramentas bastante conhecidas para que funcionem independente de instalações, mesmo a partir de drives externos, como pendrives. A ideia é mesmo tornar os programas portáteis!

Uma dessas iniciativas que funciona em sistemas Windows é o PortableApps.com. Mesmo fugindo um pouco da premissa de simplificação, já que o site propõe um gerenciador para aplicativos instalados em um pendrive, os programas adaptados funcionam bem mesmo sem essa interface e podem ser usados sem ela. A lista de programas já disponíveis é extensa e sempre atualizada. Programas essenciais como navegadores (Firefox ou Chrome) podem ser encontrados lá e são uma ótima alternativa para carregar no bolso e usar quando você tem dúvidas sobre o uso da Internet em computadores alheios. Isso não garante a segurança da conexão, mas ao menos você terá em mãos um navegador não comprometido por extensões, complementos ou “barras” mal intencionadas.

Uma lista com os links para download dos programas adaptados. Tem pra todos os gostos:
http://portableapps.com/apps

Em tempo, para aqueles que gostam do Chrome mas têm restrições quanto à coleta de dados feita pelo navegador do Google, uma ótima opção é usar o Chromium (navegador de código livre no qual o Chrome se baseia). Há um instalador no formato dos portableapps bara baixar neste endereço:

http://crportable.sourceforge.net/

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duckduckgo de cara nova

Em uma época de perseguições virtuais, aqueles que tentam não ser rastreados são automaticamente tratados com um pé atrás (olha um exemplo aqui). Nesse cenário, iniciativas como a do DuckDuckGo, que oferece um serviço de buscas anônimas, são cada vez mais importantes. Mesmo com todas as forças contra, o pato de gravata verde está fazendo parte da vida de mais pessoas a cada dia. Mais do que isso: o próprio site tem ficado cada vez melhor.

Recentemente foi inaugurado um layout mais moderno que, além de agradar aos olhos, traz novas funcionalidades e ajuda bastante na transição pra quem está chegando agora. Resultados de busca em imagens e vídeos já foram incluídos, mas se a funcionalidade que você precisa ainda não estiver por lá, existem os “bangs”. Bangs são pequenos comandos iniciados com um ponto de exclamação que redirecionam a sua busca a outros sites de forma criptografada. A própria pesquisa do google pode ser feita assim, acrescentando um !g nos termos da sua pesquisa.

Alguns bangs bastante úteis:

  • Wikipedia: !w
  • busca do Google: !g
  • busca em imagens no Google: !gi
  • busca em imagens no Bing: !bi
  • mapas: !m
  • Youtube: !yt

Esses são só alguns exemplos. A lista de bangs é bastante extensa e pode ser encontrada aqui: https://duckduckgo.com/bang.html

Por fim, para dar uma força e ajudar na manutenção, considere desativar add-ons de seu navegador que bloqueiem propagandas (como o adblock plus) no endereço do serviço. Sim, as propagandas existem por lá também e ajudam o site a se manter. A diferença é que no DuckDuckGo elas não são direcionadas, não sabem quem você é. É possível desativar os add-ons apenas para o site.

Que tal acessar duckduckgo.com agora?

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quer um robô para organizar suas fotos?

Ninguém questiona que houve um grande impacto em nossas vidas devido à profusão das câmeras fotográficas digitais. Esse fato, aliado ao grande número de redes sociais (e ao grande número de pessoas as usando), tem uma consequência: nunca tiramos tantas fotos!

Tarefa simples em um passado não tão distante, organizar as memórias de sua última viagem (normalmente depois de esperar alguns dias por revelações em papel) são hoje uma dor de cabeça para quem quer ter um registro mais coerente das lembranças. Nesse sentido, muitas iniciativas no mundo digital já surgiram como resposta a esse problema. Uma delas é o Google+ Stories que está chegando para Android e iOS em breve. A gigante de buscas/software/propaganda aposta em seus algoritmos de detecção, aliados a meta dados gravados em mídias digitais para criar automaticamente álbuns interativos que organizem alguma narrativa a partir dos cliques desordenados que nos acostumamos a fazer.

Quer conferir o resultado? Um exemplo fornecido pelo próprio Google (é só clicar na imagem):

Screenshot_2014-05-19-21-39-23

A grande questão agora é a mesma de sempre: estamos dispostos a fornecer cada vez mais informações a gigantes da tecnologia/propaganda/rastreamento?

Para conhecer mais sobre o Google+ Stories, confiram esse post no blog oficial do Google:
http://googleblog.blogspot.com.br/2014/05/google-stories-and-movies-memories-made.html

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ciclope no WordCamp BH dia 17 de maio

Sábado, dia 17 de maio, marca a chegada do WordCamp, evento oficial do WordPress, a Belo Horizonte. Para quem não conhece, o WordPress, software livre sob a licença GPL, é hoje a plataforma mais usada em sites por todo o mundo (inclusive este que você está visitando agora).

No evento, Lucas Junqueira, membro do Ateliê Ciclope e principal desenvolvedor do nosso software livre Managana para publicação digital, vai falar um pouco sobre o uso do WordPress em conexão com outros programas. Serão estudados dois casos: a revista do festival Eletronika de novas tendências (Managana + WordPress) e o ambiente tridimensional Liberdade (Unity3D + WordPress), criado durante o II Simpósio Internacional de Literatura e Informática NUPILL/CCE/UFSC, que aconteceu em dezembro de 2013, em Florianópolis.

A palestra acontece na sala 1 do evento, 13:50. Os ingressos para o WordCamp BH já estão esgotados, mas se você quiser conferir um pouco do que vai ser falado por lá, confira a apresentação online.

Alguns sites sobre o assunto:
WordCamp BH – 2014.belohorizonte.wordcamp.org
WordPress – www.wordpress.org
Managana – www.managana.art.br