Aberta terça dia 16 de março a mostra Mariposas, com curadoria de Chico Marinho. Ela fica por um mês aberta para o público. A Casa da Câmara de Tiradentes, na subida para a Matriz abriga 3 nichos com instalações digitais.
A mostra abriu durante evento da UFMG apresentando à comunidade os projetos que vai desenvolver na cidade, entre eles um Laboratório de Pesquisa em novas mídias digitais.
No teto do salão principal uma projeção dupla forma uma imagem no teto da casa, nos moldes das pinturas de teto das igrejas barrocas. Ao centro são exibidas duas séries de vídeos. As Videocrônicas das Cidades Históricas de Álvaro Andrade Garcia e Videopoemas de Chico de Paula. Na moldura composições de Chico Marinho. O software é nosso Sítio, agora com mais um plugin, capaz de interagir com movimentos da mão no espaço, através de sensores infra vermelhos.
Sob o teto há uma pequena capelinha com dois sensores, um de cada lado. Ao se aproximar e afastar a mão de um deles é possível folhear e adiantar velozmente as molduras. Com a outra mão é possível brincar de pintar o teto, modificando a cor das imagens.
Ao redor das videocrônicas quadras poéticas, brincando com o espírito yin yang do barroco, com seus contrastes e céus por desabar.
Ouro Preto Guignard, Chuvas Barrocas em Tiradentes e Milho Verde, poemas de Cora Coralina com seu museu em Goiás, Serra da Piedade, Caraça, Itacolomi, rio das Velhas…
São exibidos também Videopoemas de Chico de Paula, da Arquipélago.
A instalação Dente de Leão, do pessoal do 1maginári0 é uma graça. Soprando um microfone camuflado de flor, sopramos a imagem na janela. Voam as sementes, um poema surge na tela e sons pontuam o momento.
As Mariposas, de Chico Marinho e turma do Imaginário, com uma bengala de cobre os visitantes tocam em contatos de cobre numa peça de madeira, acendendo luzes numa projeção no teto.
As mariposas que voam usando algorítmos de ‘comportamento de bando’, ao ver a luz, mudam sua trajetória e voam até ela.