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Monólogo de Merda

Eu estava assim meio aloprado com muito desejo de te falar, MERDA ao mesmo tempo expressar tudo e esquecer, eu pensava na sua silhueta a cada prazer que tinha, cada vista, e cada cama tinha que ser a nossa, e vi pasMERDAsarem cercas e pastagens, serras e cada bar tinhMERDAa uma cerveja que seria a nossa, pensei no que sentia e vi brotar o amor que ainda estava pleno e respirava contente MERDA MERDA MERDA. Queria você ali, eMERDA ficava feliz por que te sentia ali, e pensei nos meus grilos e fantasmas, e resolvi dar uma boa encarada neles, e por isso pensei MERDA outra vez na sua silhueta de luz. Senti corMERDAes passando, e fiquei cada vez mais apaixonado, e pensei mesmo em querer ir mais fundo com você, essa coisa de construir uma ligação mais duradoura, e MERDAdesejei que você tivesse me entendido aquele dia, o MERDAsentido do meu convite, meu arrebatamentMERDAo, as emoções exageradas… Não deu, eu sei, eu criei um desejo mesquinho que deixei crescendo em mim, uma fantasia que sempre tive, MERDA estou afundando à sua revelia, e consegui me afastar ainda mais de você, e hoje só esse sentimentoMERDA MERDA MERDA muito enfurecido. Eu te MERDA odeio te odeio, MERDAquem ama sabe dMERDAisso, e eu queria muito, tinha uma vonMERDAtade MERDAalucinada, queria te ver outra vez.

Álvaro Andrade Garcia

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