3 de setembro, na programação do Festival de Arte Digital, 20 horas, no teatro Klaus Viana, no prédio da Oi, aconteceu performance de Chico de Paula, Fabiano e Tatu Guerra. Os parceiros em projetos coletivos como Caá Eté, Museu da Cachaça e projeção externa do Espaço do Conhecimentos usaram na performance algumas das imagens que produzimos juntos na mata atlântica, entre março e junho deste ano. Antes assisti uma mesa redonda sobre a trajetória de artistas e grupos pioneiros e atuais na cena local, com a presença da prof. Patrícia Moran da USP e o prof Eduardo de Jesus, da PUC MG, entre outros.
Um vídeo de registro da performance (começa com cenas do trem Ouro Preto Mariana e a segunda parte tem cenas da mata atlântica:
Mais um encontro das águas aconteceu, dessa vez em Belo Horizonte, no dia primeiro de setembro. Participei com a exibição do Sítio de Imaginação em bg e na declama de poemas. No encontro foram exibidos poemas objeto de Mário Alex e Carlos Barroso. Uma plaquete artesanal com 50 exemplares com poemas dos participantes do recital em Florianópolis foi lançada (o terceiro encontro das águas). O trabalho realizado por Mário Alex Rosa e Fernanda Moraes foi uma homenagem ao poeta e tipógrafo Cléber Teixeira, da editora Noa Noa, de Florianópolis, que nos recebeu em seu ateliê com grande carinho.
Parece que a Amazon realmente está conseguindo. O Kindle ganhou versão nova, sua terceira geração, num aparelho que está chamando a atenção da mídia: menor, mais leve, mais funcional e… mais barato! Ele continua apostando no papel eletrônico ao contrário dos badalados “pads”, então não esperem cores ou estripulias interarivas… Em compensação, para uma leitura deitado numa rede de varanda, sem se incomodar com o sol atrapalhando a tela nem com a bateria acabando, não há concorrência ainda.
Nada neste mundo é perfeito, e todos conhecem essa verdade desde os tempos bíblicos. E com o Android não podia ser diferente… Dentre os vários defeitos que já encontrei nele, a atualização do sistema é uma questão crítica. OK, diferente do iOS da Apple que só roda nos aparelhos de uma mesma empresa, o Android é usado em uma gama enorme de modelos de muitos fabricantes, o que dificulta, e muito, manter os aparelhos com as versões mais novas do sistema operacional. Mesmo assim é de se esperar que os fabricantes ao menos tentem acompanhar as evoluções do OS, até por questões de segurança…
Mas isso não acontece! Há hordas de Androids com versões antigas, sendo alguns aparelhos até recentes. Um exemplo é o badalado Sony Xperia X10, que roda o sistema na versão 1.6, várias atrás da atual, a 2.2. E a Motorola…
A Motorola também tem vários modelos com sistemas antigos, mas mesmo assim parecia estar mudando a tática anunciando atualizações para vários deles. Parecia, porque nesse último dia 25 de agosto a empresa resolveu anunciar que não vai trazer o Android 2.2 pros seus aparelhos, mesmo que tenha prometido isso aos consumidores, até nos materiais de divulgação (onde prometia o Flash 10, o que só é possível com o sistema novo). Claro que isso está gerando um levante de descontentes, em especial no Twitter, onde o perfil @motoFAIL_BR anda promovendo as harshtags #motofail e #motorolafail, ambos já bem comentados.
Mesmo a antiga grande inimiga do open source agora diz que as coisas “não são bem assim”. Pra quem já chamou o Linux de câncer, é uma grande evolução. Esse artigo da IDG explica a nova posição oficial da Microsoft que agora diz “amar” o software livre:
Nossa obra-software já roda na versão beta do Adobe Air para Android. Significa que já temos capacidade produtiva para fazer livros e conteúdos eletrônicos para essa plataforma usando todos os recursos do Sítio, como videoilustrações, audio, animações, acesso a bases de dados entre outros. O suporte ao Flash e Air no Android está previsto para outubro de 2010, com o lançamento da versão 2.2 do sistema operacional para celulares e pads.
Estamos desenvolvendo também versões simplificadas do Sítio em HTML e Javascript para gerar conteúdos para celulares que não rodam Android, ampliando a distribuição dos aplicativos, permitindo que rodem também em I-Phones, Blackberries e outros smartfones.
Neste artigo publicado no blog da IDG há algumas opiniões e fatos interessantes sobre o Leviatan da Internet. Mesmo pra quem não tem conhecimentos técnicos vale a pena correr os olhos, ainda mais depois do “susto” da semana passada, onde o Google finalmente sugeriu abertamente o fim da chamada “neutralidade da rede”…
Estive em Santa Catarina com um grupo de poetas mineiros, a convite da UFSC e do Museu Histórico Cruz e Souza.
Na sexta à noite, na UFSC, participei de um colóquio onde cada um dos convidados apresentou uma pequena trajetória do seu ofício poético e mostrou alguns de seus trabalhos. O interessante de ouvir essa pequena passagem pela vida dos poetas foi ver brotar, de um amplo leque de trajetos e recortes, uma forte relação com ‘outras’ artes e ofícios. Desde a apresentação do Sítio de Imaginação, incrustado no digital até projetos de livros com exemplares únicos ou tiragens restritas, poemas objeto, poemas em interseção com o teatro, com a música, a canção e as artes plásticas estavam presentes na obra dos convidados. Deu para respirar um pouco desse ar contemporâneo, onde quem é muito digital, quer ser analógico e vice-versa. Posso dizer que foi muito produtivo trocar experiências com outras trajetórias, tendo oportunidade de ver emergir um tecido conectando tudo. A poesia, sempre a poesia.
E no sábado, no Memorial Cruz e Souza, nos jardins do Museu, respirando a atmosfera do centro da cidade, participamos de um evento que congregou o lançamento de livros, exibição de poemas objetos, declamação de poesia e a exibição dos pensamentos deste sítio.
Segue o convite dos eventos e um pequeno registro caseiro feito com o celular. São trechos da declamação no Museu.
Cada dia mais estatísticas mostram os avanços do Android no mercado de telefones. Uma pesquisa recente da Gartner mostra que ele está sólido como o terceiro sistema móvel mais usado – atrás de Symbian/Nokia e Blackberry/RIM, mas já bem firme à frente do iPhone da Apple. Até o final do ano é possível que ele já chegue ao segundo lugar, o que pode ser muito bom pra esse mercado, já que se trata de uma plataforma aberta e mais justa tanto pra usuários como desenvolvedores.
Uma grande vantagem do Android sobre os concorrentes fica por conta da grande quantidade de aparelhos. Como não é limitado a nenhum fabricante, surgem novos modelos a cada dia que se encaixam em quase todos os bolsos. Quase, porque até agora ainda não chegaram modelos realmente populares, o que pode mudar logo. Um exemplo de que esse caminho está sendo desbravado é o X850 que chega aqui pela ZTE/Vivo. O preço ainda não foi divulgado, mas acredita-se que não deve passar dos R$500,00, isso em preço “completo”, ainda sem os subsídios da operadora.
