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on the fly in floripa e região

só pra fazer jus ao mau inglês bem gasto no título, segue alegoria ao nosso fly terrestre:

e ontem, o pôr-do-sol nas montanhas atrás da pousada do Capitão, na praia do Campeche, onde estamos hospedados aqui em Florianópolis:

agora, ao trabalho ;-)

algo que salta aos olhos para além da vista: floripa é ao mesmo tempo uma capital e uma cidade com incrível cultura de preservação da natureza. isso não precisaria ser uma contradição, mas tomando por base outras grandes cidades que um dia já tiveram muita mata atlântica, é impossível não se surpreender com áreas de restingas, dunas, mangues, enfim, os ecossistemas costeiros  todos abundantes na região. sintomas da contradição:  floripa já está inchada de automóveis, não tem calçada nem ciclovia. ainda assim, reitero, estamos longe de poder compará-la à maioria das capitais.

vista pro centro de Floripa:

outra vista. agora pra Lagoa da Conceição:

um estacionamento curioso na Praia da Armação:

e deu peixe lá:

agora é tempo de muuuita tainha. almoçamos nessa praia uma 1/2 porção manezinha caprichada: duas tainhas(!):

da Praia do Campeche, a vista para a ilha de mesmo nome, onde passaremos o dia amanhã e esperamos encontrar, entre outras coisas, pinturas rupestres e sambaquis:

estivemos também em Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha (nesta ordem de imagens), ambas vilas que guardam influências açorianas, localizadas no lado oeste da capital, que dá vista para a terra firme:

nesses locais, há inúmeras fazendas de ostras, largamente cultivadas na ilha e distribuídas pelo país. ali (e em muitos lugares por aqui), as gaivotas e outras aves fazem o plantão do peixe:

por fim, nossas bandas pelo continente, rumo ao Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, que abrange quase 90 mil hectares, área correspondente à 1% do estado de Santa Catarina. além da majestosa serra, o parque tem grandes áreas de restinga e outros ecossitemas costeiros, além de, lá pro interior, também ter a floresta de araucárias – entre os mais ameaçados ecossistemas da Mata Atlântica. um pouco do parque:

e a Guarda do Embaú, complexo de mar com rio e mata, que também faz parte do parque estadual:

os leitores podem estar a perguntar por que tanto mais coisas de florianópolis e região ao compararem com o apanhado um tanto resumido nos posts anteriores. em bom sotaque manezinho, a resposta: ‘na verdad’, temos material de sobra das outras regiões, mas estamos a puxar sardinha à tainha não por mal, nem por bem. ocorre que o tempo aqui está mais convidativo a esta atividade. basta. mais pra frente, oxalá colocamos mais coisas das outras localidades pois. a questão si ne que non é sempre o tempo.

1 resposta em “on the fly in floripa e região”

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